23 maio 2009

Xbox 360 e Playstation 3 ganharão novo jogo de Dragon Ball em 2010






Novo game baseado no anime Dragon Ball está em desenvolvimento para Xbox 360 e Playstation 3



A produtora Bandai Namco anunciou hoje que um novo game baseado no anime "Dragon Ball" está em desenvolvimento para Xbox 360 e Playstation 3. O jogo terá o nome de "Dragonball: Raging Blast" e terá a mesma base de seu antecessor, o bom Dragonball Z: Burst Limit, e contará com a adição de novos personagens da série, que é bastante popular em todo o mundo.

Recentemente, estreou nos cinemas o filme feito em hollywood sobre o famoso anime, o que mostra a força de sua popularidade mesmo depois de tantos anos na ativa. O anime também foi refeito e está sendo transmitido no japão com o título de "Dragon Ball Kai" e vem atingindo altos níveis de ibope em pouco tempo de transmissão.

Contudo, maiores informações sobre a data de lançamento do novo game não foram reveladas, tampouco sobre a história que se passa nesta versão.




Operação Morte: lutando do outro lado da guerra


A II Guerra Mundial - por sua complexidade, duração, abrangência e violência - é de longe o conflito que mais serviu como tema e inspiração para livros, filmes e HQs nos últimos setenta anos: relatos reais e fictícios sobre atos heróicos e atrocidades, filmes de ação ou romance que usam aquele cenário como pano de fundo, enredos com complôs e intrigas.

Um dos temas menos explorados é o tratamento desumano e cruel dispensado aos soldados por seus oficiais, e também a doutrinação a que são submetidos esses jovens ainda em processo de formação intelectual. Ainda mais quando a história vem de um país fora da Europa Ocidental ou Estados Unidos.

E é esse o assunto do mangá Operation Mort (Operação Morte), publicado em 2008 pela editora francesa Cornélius, mas que também pode ser classificado como uma graphic novel. O autor Shigeru Mizuki, desconhecido no Brasil, é respeitado no Japão e teve uma bela exposição sobre sua obra no Festival de Bande Dessinée de Angoulême, na França, em janeiro último.

Mizuki nasceu em 1922 e estava na idade certa para ser enviado à frente de batalha quando a II Guerra chegou. Foi lá que ele contraiu malária e perdeu seu braço esquerdo e muitos de seus companheiros. Em 1957 começou a carreira de mangaká e somente trinta anos após a guerra ele conseguiu superar a experiência traumática e passar sua história para os quadrinhos.

Segundo o autor, a história é 90% verdadeira, e se passa na Ilha da Nova-Bretanha, parte do Arquipélago das Ilhas Bismarck, e que fica em Papua Nova-Guiné, no Oceano Pacífico. Mizuki era um soldado do Exército Imperial Japonês e foi obrigado, junto com cerca de outros quinhentos companheiros, a empreender um ataque suicida contra as tropas norte-americanas que desembarcavam na ilha.

Nessa obra de fôlego, com 350 páginas, com desenhos em preto e branco que mesclam paisagens extremamente detalhadas e realistas com personagens com traços mais caricaturais e simplificados, Mizuki constrói uma narrativa poderosa e incomum. Aos poucos, vamos conhecendo a vida dos militares nos dias que antecedem o combate: a natureza exuberante mas que esconde muitos perigos, a falta de alimentos, o desprezo e os mau tratos sofridos pelos soldados por parte dos oficiais, que os viam como escravos ou serviçais.

Segundo Mizuki, o exército japonês considerava os soldados como uma simples mercadoria, iguais a sapatos ou armas, e na hierarquia militar havia os oficiais, os cavalos e depois os recrutas. Essa visão e esse tratamento, que finalmente levam à ordem de se realizar um ataque suicida, mas do qual os oficiais mais graduados não tomarão parte, vai minando a determinação da tropa, que sempre foi doutrinada com os ensinamentos sobre honra e completa obediência ao Japão e seu imperador.

Os mangás que chegam até nós, no Brasil e até mesmo na França e Estados Unidos, com algumas exceções, privilegiam a produção comercial feita em série. Esse Operation Mort é uma oportunidade de se conhecer um pouco desse outro lado dos mangás, feitos para pensar e discutir, com relatos sensíveis e importantes sobre a cultura oriental.

Concluindo seu posfácio, Mizuki diz "Os mortos jamais poderão contar sua experiência na guerra. Eu posso. Enquanto desenho essa história em quadrinhos sobre o assunto, eu sinto a cólera se apossar de mim. Impossível lutar contra. Sem dúvida esse sentimento terrível me invade através das almas de todos esses homens mortos há tanto tempo".

Mangá "Paradise Kiss" ganha versão para os cinemas

As aventuras do shoujo mangá (mangá feito com foco para o público feminino) "Paradise Kiss" deve ganhar em breve uma adaptação para os cinemas, segundo anúncio feito pela Fox International durante o Festival de Cinema de Cannes. De acordo com a Fox, o filme deve ser produzido em formato live-action e poderá ser falado inteiramente em japonês e exclusivo para o público oriental. Vale ressaltar que a Fox International é a empresa responsável pela co-produção brasileira "Se Eu Fosse Você 2", sendo uma divisão independente da 20th Century Fox dos EUA, nada tendo a ver com a produção do também famoso mangá japonês "DragonBall". A produção da adaptação será feita em parceria com o produtora japonesa IMG. "Paradise Kiss", de Ai Yazawa, conta a história da adolescente Yukari Hayasaka que, encantada pelo mundo da moda, abandona sua vida monótona de estudante para se tornar uma modelo profissional, contrariando a vontade de sua família, que queria que a filha se preparasse para o vestibular. O nome do mangá é referência ao ateliê de moda em que acontece toda a história. No Brasil, o mangá foi distribuído pela Conrad Editora em 2007.





Editora lança no Brasil novo mangá para meninas

"Full Moon o Sagashite", sucesso em vários países, chega às bancas na quarta (27)



A editora JBC lança no Brasil, na próxima quarta-feira (27), o primeiro mangá de 2009 voltado para o público feminino. "Full Moon o Sagashite" conquistou leitores no mundo inteiro e chega ao país na esteira do sucesso.

O mangá shojo (para as meninas) conta a história de Mitsuki Koyama, uma garota que sonha em se tornar uma grande cantora. Depois de descobrir que tem uma grave doença na garganta, se vê distante de seu objetivo. Porém, dois shinigamis (deuses da morte) aparecem para garantir que realize seu desejo.

No mesmo conceito que sua versão japonesa, serão 7 volumes ao todo, em formato tankohon (livro encadernado com lombada quadrada), com média de 200 páginas.

O mangá assinado por Arina Tanemura, umas das mangakás mais importantes da atualidade e especialista em mangá shojo, é sucesso em diversos países, sendo publicado na Alemanha, Austrália, Canadá, Coreia do Sul, Espanha, Estados Unidos, França, Indonésia, Itália, México, Nova Zelândia, Tailândia e até Vietnã.

"Full Moon o Sagashite" estará disponível nas principais bancas do Brasil. Lembrando que a editora JBC é a maior editora de mangás do país e para informações sobre outras publicações acesse o site http://www.editorajbc.com.br.

Ficha Técnica:

Full Moon o Sagashite
Formato: 13,5 x 20,5 cm
Autora: Arina Tanemura
Páginas: 200 páginas
Preço: R$ 10,90

CATSU


Catsu é a sigla para Convenção de Animes e Tokusatsus de Uberlândia. O evento reúne apaixonados pela cultura pop japonesa no colégio Kepler.

Hoje, do meio-dia às 20h, e amanhã, das 10h às 22h.
Ingresso R$ 10 (R$ 7 com bônus).
Rua da Ciência, 81, Morada da Colina.

Game online de golfe estilo anime é lançado





A empresa Level Up!, muito conhecida por essas bandas pelos MMORPGs, anunciou o lançamento de Pangya no Brasil. Sucesso mundial, o jogo conquistou uma legião de fãs no Japão, Estados Unidos e Europa.

Em Pangya, os jogadores vivem as partidas de golfe, enquanto fazem parte de um universo inspirado em animes, repleto de fantasia, dragões, zumbis, vulcões e geleiras. Tudo com uma jogabilidade dinâmica, intuitiva e repleta de ação. Mesmo quem não está familiarizado com as regras ou a mecânica do esporte realizará tacadas sensacionais, dignas de campeões, em pouco tempo.

Os jogadores podem acessar os servidores internacionais, em inglês, gratuitamente e jogar com pessoas de todo o planeta. Claro que é possível adquirir uma infinidade de itens por meio dos Cash Points, a moeda eletrônica do jogo. São centenas de roupas, tacos, bolas e outros acessórios para mudar o visual e garantir bônus em técnicas.

03 maio 2009

Mangá e animê Death Note a caminho de Hollywood


O cultuado mangá Death Note - que já virou filmes no Japão, peça e cuja versão animada o canal pago Animax exibe no Brasil desde fevereiro - está a caminho de Hollywood. A Warner Bros. comprou os direitos para transformá-lo em um longa-metragem com elenco de carne e osso.

Os irmãos Charley e Vlas Parlapanides - que estão escrevendo War of the Gods para o diretor Tarsem Singh - se encarregam de adaptar o roteiro. Na trama, um misterioso caderno que causa a morte de quem tem o nome escrito nele é encontrado pelo estudante Light Yagami. Depois de constatar o assombroso efeito, ele começa a exterminar criminosos, ganhando a alcunha de Kira. Logo ele passa a ser caçado por L, o maior detetive do mundo.

Death Note, da dupla Tsugumi Oba e Takeshi Obata, foi publicado originalmente no Japão na revista mensal Shonen Jump entre 2003 e 2006, gerando depois 12 volumes encadernados, publicados no Brasil pela editora JBC. O filme a WB se concentra nos três primeiros volumes.

The Kira Justice: música inspirada em animação japonesa

A banda gaúcha THE KIRA JUSTICE, famosa por suas versões rock para músicas de animação japonesa, tokusatsu e games lançou sua segunda música própria este mês. A música é inspirada no conhecido anime "Cavaleiros do Zodíaco" (Saint Seiya).

Segundo o vocalista Matheus Lynar, "é muito mais do que uma música inspirada em Cavaleiros. É sobre se dedicar a uma pessoa, pela qual você iria até o limite pra proteger, pela qual você contaria cada estrela do céu e lutaria até cair de joelhos", citando trechos da música. A letra ainda faz referências sutis aos golpes dos cavaleiros e muitos outros elementos presentes na série.

O download da canção é gratuito é pode ser feito através deste link.

Nesta sexta-feira, dia primeiro de maio, a THE KIRA JUSTICE tocará no Gaijin-No Fest, em Curitiba, sendo a primeira banda do gênero anime/games do RS a tocar no estado do Paraná.

Mais sobre a banda pode ser encontrado no endereço www.myspace.com/thekirajustice, onde podem-se ouvir outras gravações da banda, inclusive adaptações de aberturas de animes famosos como "Pokémon" e "Dragon Ball".

Angra, o retorno

Depois de dois anos afastada dos palcos, a banda de heavy metal melódico Angra volta em grande estilo, iniciando sua turnê mundial com uma apresentação em Fortaleza.




Fortaleza foi a cidade escolhida para iniciar a turnê de retorno do Angra, uma das maiores bandas de heavy metal do Brasil. Há cerca de dois anos, o grupo foi obrigado a interromper as atividades, devido a problemas com seu então empresário, Toninho Priani, que detinha os direitos sobre o nome do grupo. O conflito se estendeu até mesmo às disputas judiciais. "Achamos que ia demorar uns meses, mas acabou demorando dois anos", relembra o vocalista Edu Falaschi, que garante já estar tudo resolvido.

Para compensar a ausência prolongada, a banda anunciou uma turnê mundial conjunta com os mineiros do Sepultura, grande nome do thrash metal nacional. Por questões de incompatibilidade entre as agendas, o Sepultura não acompanhará o Angra na apresentação de hoje, no Siará Hall. "Mas só o show do Angra já vai dar conta do recado", empolga-se Edu. "É uma verdadeira alegria começar por Fortaleza. O público daí é muito legal, tem uma energia muito boa. A galera pode esperar um grande show". Segundo o vocalista, o repertório abrangerá músicas que marcaram os 18 anos da banda, desde o primeiro álbum, Angel's Cry.

A turnê parece retomar a trajetória da banda a partir do ponto em que ela parou: a divulgação do álbum Aurora Consurgens, lançado em 2006. Porém, nem tudo continua o mesmo que era há dois anos. Uma das mudanças mais visíveis é o retorno do baterista Ricardo Confessori, substituindo Aquiles Priester. Ricardo esteve com a banda em momentos históricos, como a gravação do álbum Holy Land (1996), no qual seu estilo, permeado por influências percussivas latinas e africanas, foi decisivo para dar o tom brasileiríssimo pelo qual o trabalho é conhecido.

Ele havia deixado o Angra em 1999, juntamente com o vocalista André Matos e o baixista Luís Mariutti. Com o guitarrista Hugo Mariutti, irmão de Luís, eles fundaram a banda Shaman, à qual Ricardo comanda até hoje, após a saída de André e dos irmãos Mariutti rumo às respectivas carreira solo. O reencontro com sua antiga banda se deu através de duas participações no álbum solo do guitarrista Rafael Bittencourt. Pouco depois, veio o convite para unir-se aos outros nessa nova fase: "Eles fizeram alguns ensaios com outros bateristas, mas chegaram ao meu nome porque eu já tinha estado na banda, participei da composição de várias músicas. Então, não precisou nem dizer mais nada, eu já sabia como trabalhar", conta.

Assim como os demais integrantes do Angra, o baterista não pensa em dedicação exclusiva e antecipa o próximo lançamento do Shaman: "Nós já estamos com um DVD pronto, o Animealize, que sai em junho. É um DVD ao vivo gravado no Anime Friends (evento anual que reúne os fãs de animes ou desenhos japoneses) de São Paulo, num show com mais de 20 mil pessoas".

Projetos paralelos
Durante o tempo em que o Angra esteve parado, seus membros investiram em projetos que mantinham paralelamente à banda. O guitarrista Rafael Bittencourt gravou o CD Brainworms I, parte do Bittencourt Project, enquanto seu colega de instrumento Kiko Loureiro também gravou discos solos e acompanhou a finlandesa Tarja Turunen, ex-vocalista da banda de metal sinfônico Nightwish, em uma turnê mundial.

Já Edu Falaschi e o baixista Felipe Andreoli se concentraram no Almah, banda que nasceu como um álbum solo de Edu com artistas convidados e hoje possui uma formação fixa. O grupo excursionou pelo mundo inteiro nos últimos dois anos e não pretende parar com o retorno do Angra: "Vamos tentar conciliar da melhor forma possível. Não tenho a intenção de parar nem de deixar em banho maria", garante Edu, revelando que o terceiro CD da banda já está sendo produzido e tem previsão para sair até o começo de 2010.

Durante os meses de junho e julho deste ano, Kiko acompanhará Turunen em uma turnê pela Europa e os outros membros do Angra aproveitarão para retomar todos os seus projetos. Ricardo, por exemplo, também estará em uma turnê europeia com o Shaman, na qual os músicos serão acompanhados pela Göçmen Orchestra, da Turquia.

Alguma chance de essas apresentações sinfônicas passarem pelo Brasil? "Olha, eu não sei, é um pouco difícil essas coisas no Brasil. Mesmo porque, pra isso ser viável lá fora, os shows foram marcados em grandes festivais, pra arcar com o custo alto da orquestra. Como aqui já não temos mais esses grandes festivais, a não ser de pop rock, como o Ceará Music, o Go Music... Fica difícil custear a orquestra", explica Ricardo. "A gente pretende registrar isso em DVD e em áudio, pra mostrar pras pessoas e, quem sabe, alguém se interessa em trazer pra cá".

Quanto ao Angra, depois dessa pausa de dois meses, a banda prosseguirá com a turnê junto ao Sepultura. Planos para um novo trabalho ainda não estão claros no horizonte: "Por enquanto, a gente tá se concentrando na volta aos palcos e no reencontro com os fãs. Estamos sentindo essa nova fase, com o Ricardo. Dando tudo certo, a partir do fim do ano, vamos pensar em alguma coisa nova, um DVD, um CD...", esboça Edu.


SERVIÇO

Angra - Show de retorno do quinteto paulistano de metal melódico. Abertura: Walking Back to Hell e SamhaimFall. Hoje no Siará Hall (avenida Washington Soares, 3199 - Édson Queiroz). Abertura dos portões às 20h. Ingressos a R$ 20 (1º lote) e R$ 25 (2º lote), nas lojas Kangaço e Chilli Beans. Outras informações: 3279 6633 ou 3254-2993.