20 setembro 2009

O futuro de Chobits

O material especial do grupo de mangakás CLAMP que chega até o fim do ano terá edições definitivas de Sakura Card Captors e Chobits. E depois de relembrar a historia da Caçadora de Cartas, chegou a hora de falar da Persocon mais charmosa do mundo dos mangás


Lembra do aniversário do grupo CLAMP, há duas colunas? Pois bem, fiquei devendo uma relembrança de Chobits, um dos mangás que será lançado em versão definitiva pelo editora Dark House, até o fim do ano. Além desse, Sakura Card Captors também ganhará homenagem com uma publicação toda especial. O mangá original foi publicado entre 2001 e 2002 pela Kodansha. Ao contrário da maioria das histórias do CLAMP, Chobits é do gênero seinen, ou seja, produzido para um público que compreende homens com idade de 20 a 40 anos. A série se passa alguns anos depois, na mesma dimensão de outro mangá da CLAMP, Angelic Layer. Lembra das historias de super herois da Marvel, com realidades paralelas. Pois é. Praticamente a mesma coisa. Em algum momento, os personagens ou as realidades se cruzam. Então, até janeiro, esta edição encadernada e de luxo deve estar chegando na revistaria especializada mais próxima da sua casa!

O ENREDO
Hideki Motosuwa é um rapaz que vive no século XXI e se muda para Tóquio com o objetivo de estudar e tentar uma vaga na Universidade de Tóquio. Vindo de uma fazenda em Hokkaido, quando chega em Tóquio se vê em um mundo tecnológico demais para o seu conhecimento. Lá, conhece os Persocons (de Personal Computer) - robôs de "estimação" no universo da Chobits. Podem ser portáteis ou humanos. Através deles, é possível acessar a internet e ler e mandar e-mails, dentre outars coisas.

A PARTIR DAÍ..
Para que os persocons cozinhem ou façam compras, por exemplo, é necessário a instalação de um software específico. Caso o usuário não tenha dinheiro, a instalação de um software de aprendizado é uma solução, porém, é preciso ensinar o persocon a fazer as coisas. Hideki não consegue comprar um. É estudante e o seu dinheiro não é suficiente. Mas em uma noite, encontra uma bela persocon no lixo. Ela a leva para casa e quando a liga, ela só diz: "Chii". Essa Persocon, inclusive, parece ser da lendária série Chobits (lenda urbana que se conta sobre persocons com a capacidade de desenvolver uma personalidade e ter sentimentos).

SOBRE OUTRO ASSUNTO...
No último fim de semana, Fortaleza recebeu apresentações de um grupo que teatralizou A série de animação murikanime (pseudo-anime) Ben 10, de muito sucesso entre as crianças. No mesmo estilo dos Backyardigans. Mas quem compareceu por lá, parece que não gostou muito do que viu. Cenários limitados e atuações mais risíveis ainda.

A CARÁTER DE DESCULPAS
Hora de se retratar. Um pedido de desculpas a todos que leram a coluna da semana passada. Felizmente corrigida na internet e por uma matéria no caderno Vida & Arte do O POVO. Devido a informações desordenadas, chegou à coluna um horário equivocado do show da banda GPKISM. Que não era às 6 da manhã. E sim, às 18 horas do domingo. Erro registrado.

Achado morto no japão criador do mangá "Shin-chan"

Tóquio - O criador da popular série de desenhos animados japonesa "Shin-chan", Yoshito Usui, de 51 anos, foi encontrado morto hoje, nove dias depois de ser dado como desaparecido em uma região montanhosa do Japão, informa a imprensa local.

A Polícia das províncias de Gunma e Nagano, no centro do país, tinha iniciado as buscas em 11 de setembro, quando Yoshito Usui tinha dito que sairia para passear e que voltaria no mesmo dia.

Segundo o canal de TV público "NHK", o corpo foi achado no sábado na montanha Arafune, na província de Gunma, e após resgatado foi confirmada a identidade.

A Polícia acredita que Usui caiu de um precipício de 100 metros quando passeava por uma trilha.

Kasukabe, onde Usui morava, adotou a imagem de "Shin-Chan" como representação da cidade em abril passado, já que o famoso desenho se passa ali.

As aventuras do menino Shinnosuke Nohara em Shinchan, adaptadas para televisão e cinema, tiveram grande sucesso no mundo todo após serem publicadas pela primeira vez em papel, em 1990.

O personagem de Shinosuke, uma criança brincalhona, foi um grande sucesso na TV no Japão nos 90 e a série foi traduzida para vários idiomas.

Pará celebra 80 anos de imigração japonesa na Amazônia

O ano era 1929 quando os primeiros japoneses chegaram ao município paraense de Acará, após uma longa negociação entre a Companhia de Imigração e Comércio Oriental com o governo do Pará, atraídos pela necessidade de mão de obra para a agricultura em terras amazônicas. Com 189 pessoas a bordo, o navio Montevidéu Maru deixou, em 24 de julho de 1929, a cidade de Kobe, chegando ao porto do Rio de Janeiro em 7 de setembro. De lá, os passageiros embarcaram no Manila Maru até Belém, onde chegaram em 16 de setembro, seguindo para a colônia do Acará. Desde esse trajeto até os dias atuais já se passaram 80 anos de convivência entre brasileiros e japoneses, que tiveram como resultado a criação de laços definitivos do povo japonês com a Amazônia.

No Pará, a comunidade nikkei - termo que faz referência a japoneses e descendentes que vivem no exterior - é estimada em 13 mil pessoas. A maior parte vive em Belém, mas o município de Tomé-Açu, a 200 km da capital, concentra uma das maiores e mais tradicionais colônias japonesas do país. No local, as cerca de 300 famílias residentes mantêm os costumes de seus pais e avós imigrantes, como a prática do sumô, uma das atrações da cidade. Outros municípios paraenses que reúnem comunidades nipônicas, porém menores, são Castanhal, Santa Izabel do Pará, Capanema, Santarém, Monte Alegre e a própria cidade de Acará.

Desenvolvimento - Os japoneses que fincaram raízes no Pará foram fundamentais para o desenvolvimento econômico local. A principal contribuição foi na agricultura, com o cultivo da pimenta do reino e da juta, e mais recentemente de frutas regionais. A lavoura de pimenta do reino alcançou seu auge nos anos de 1960, quando respondia por mais de 35% do valor das exportações paraenses, totalizando 5 mil toneladas do produto.

Já no início de 1970, a disseminação da doença Fusariose arrasou os pimentais de Tomé-Açu, até então o principal produtor e exportador de pimenta do reino do Brasil. A desvalorização da pimenta e da juta levou à diversificação da produção. Os agricultores investiram principalmente na fruticultura. "Hoje, existe uma agroindústria em Tomé-Açu, criada por japoneses e de grande destaque, a Camta (Cooperativa Agrícola Mista de Tomé-Açu), cujas polpas de fruta são vendidas em supermercados de todo o país", informa Flávio Ikeda, técnico da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Pará (Emater).

O município de Tomé-Açu também é sinônimo de agricultura sustentável. A implantação dos sistemas agroflorestais, que combinam o plantio de espécies frutíferas e florestais, recupera parte das áreas degradadas, proporcionando maior biodiversidade e uma produção ambientalmente correta. Tudo isso com a colaboração dos agricultores nikkeis.

Mas não foi somente a economia rural que cresceu. O comércio paraense também ganhou com a cooperação dos japoneses, como frisa o presidente da Associação Comercial do Pará, Altair Vieira. "Foi uma grande colaboração para o desenvolvimento do Estado, pela experiência trazida por esse povo. A integração dos japoneses na comunidade foi de grande valia. Eles não só impulsionaram a agricultura, como também o próprio comércio. Hoje, temos grandes lojas de destaque nacional", diz ele, citando a rede de supermercados Y. Yamada, 13ª no ranking da Associação Brasileira de Supermercados.

Comércio - A trajetória da família Yamada no Pará começou no início de 1928, quando Yoshio Yamada, pequeno comerciante de frutas e legumes de Numazu, cidade da província de Shizuoca, decidiu vir para o Brasil com a esposa Aki e o filho mais velho, Junichiro (atual presidente do grupo). Das plantações de arroz, milho e mandioca, em terras do município de Ourém, Yoshio veio para a capital, onde acabou fundando a empresa em 12 de maio de 1950.

Filha de Junichiro, Neuza Yamada, diretora comercial, conta que, assim como os demais imigrantes, os avós começaram na agricultura. Aos poucos, conseguiram reunir capital para investir no comércio. "Hoje, somos o maior contribuinte de impostos no setor de varejo do Pará. Pagamos mais de R$ 60 milhões ao ano, sendo que 10% vão para o fundo de pobreza do Estado", conta Neuza. Atualmente, a Y. Yamada conta com membros da 4ª geração da família em sua diretoria.

Formação étnica - Para o secretário de Estado de Desenvolvimento, Ciência e Tecnologia do Pará, Maurílio Monteiro, a contribuição dos imigrantes e seus descendentes está em toda parte. Segundo ele, a imigração japonesa faz parte da formação étnica, social e cultural do povo brasileiro, em especial do Pará, pela quantidade de descendentes e importância histórica. "Em nosso Estado, essa importância e presença podem ser verificadas em diversas áreas, como na economia - agricultura, comércio, fábricas -, na pesquisa (há centenas de pesquisadores com sobrenomes japoneses) e na área de prestação de serviços e de profissionais liberais. Na medicina, por exemplo, é expressiva a presença nipônica, entre outros segmentos", diz ele.

Ricardo Dohara, engenheiro agrônomo da Emater, concorda: "A colônia japonesa continua contribuindo. Hoje, os filhos e netos dos primeiros imigrantes não trabalham apenas na terra; também são médicos, advogados, dentistas. Estão totalmente integrados à região".

Cultura - No âmbito cultural, eventos como a Semana do Japão, promovidos pela Associação Nipo-Brasileira, já integram a agenda de quem vive em Belém. E os quadrinhos e desenhos animados japoneses, conhecidos como mangás e animes, caíram no gosto dos jovens paraenses. Sem falar na adesão de esportes como o beisebol e o golfe em muitos municípios, e na prática de artes marciais, como caratê, jiu-jitsu e o próprio sumô. Da mesma forma, os japoneses assimilaram conhecimentos e costumes amazônicos, em um rico intercâmbio que modificou e uniu as duas histórias. "O Pará se orgulha da presença japonesa, marcante em nossa diversidade e decisiva nos muitos aspectos da vida em nosso Estado", afirma o secretário Maurílio Monteiro.

Uma presença reforçada pelo Tratado de Amizade, Comércio e Navegação, assinado em Paris em 5 de novembro de 1895 - laços que evoluíram para o Acordo de Cooperação Técnica, que tornou Belém e a província de Chiba cidades-irmãs.

Homenagens - No último dia 3 de setembro, 30 representantes da comunidade japonesa receberam condecorações de honra ao mérito da Câmara dos Vereadores de Belém, em sessão especial em homenagem aos 80 anos de imigração japonesa na Amazônia.

A programação comemorativa aos 80 anos de imigração japonesa na Amazônia, que começou nesta quarta-feira (16), inclui festas, apresentações culturais, torneios esportivos e missa em memória aos pioneiros ancestrais. Os eventos, realizados pela Comissão do 80º Aniversário da Imigração Japonesa na Amazônia, acontecem em Belém, Tomé-Açu, Santa Izabel, Castanhal e na capital amazonense, Manaus.

10º Feira de Quadrinhos reúne amantes dos desenhos japoneses


Você conhece a Mocona? O Onepiece? O death note? Ou ainda o Naruto? Se não conhece, a 10º Feira de Quadrinhos de Teresina, que aconteceu nos dias 11 a 18 de Setembro no Clube dos Diários reuniu melhor dos desenhos animados japoneses, os mangás e todo um arsenal de animes.

Comemorando uma edição de aniversário, o evento deste ano está trazendo vários destaques, como o lançamento de duas revistas piauienses que já são destaque entre os amantes do estilo. A Balaiada, dos maranhenses Iramir Araújo e Beto Nicácio e a Foices e Facões que versa sobre a Batalha do Jenipapo, de Bernardo Aurélio e Caio Oliveira.

Segundo um dos organizadores do evento, João Luíz, mais conhecido como Pikachu, este ano a feira está trazendo uma vasta programação, que inclui desde estandes com a mais vasta gama de livros que tratam sobre o assunto, exposições de mangás, shows musicais, além de concursos de cosplay (pessoas que se vestem com fantasias, de acordo com seus personagens favoritos), até concursos em que serão escolhidos as melhores produções em cada categoria.

“Vários artistas do Piauí já são reconhecidos no ramo, como o Antônio de Pádua Amaral, que é o produtor da revista Hipocampu, o Thiago Oliveira e o Leno Carvalho”, enumerou João Luíz. As categorias do concurso que será realizado no decorrer da feira de quadrinhos vão premiar o melhor quadrinho, a melhor ilustração, o melhor desenho no estilo mangá, categoria infantil, melhor roteiro, fanzine e melhor cosplay.

Desde cedo muitos adolescentes passam a aderir o estilo OTAKU de ser, que segundo o estudante e adepto ao estilo Otaku Mateus Marley, consiste naquelas pessoas que são amantes da cultura japonesa, dos mangás e que adotam um estilo que adota as roupas pretas, o uso de lápis nos olhos (denotando uma marca forte), o uso de mochilas com vários objetos de cunho pessoal, tipo quadrinhos, bonecos e outros.

Para ele, a aquisição dos mangás e outros desenhos que versão sobre a cultura japonesa ainda é bem difícil, sendo mais comum encontrá-los em feiras especializadas ou mesmo baixando o conteúdo pela internet. Já a estudante de apenas 8 anos, Melissa Reis, também já mostra ter aderido ao estilo, usando caracteres que definem um anime, além de já arriscar fazer os primeiros desenhos.

03 setembro 2009

Assista ao trailer de Dragon Ball Online

Dragon Ball Online, game estilo MMORPG (para multidões online) está ficando pronto. O sistema está entrando em fase fechada de testes e deve ser lançado na Coréia do Sul - praticamente a capital mundial dos MMOs - ainda este ano.

O jogo se passa 200 anos após o fim do mangá e mostra a Terra dividida por uma organização. Cabe aos jogadores retornar o planeta ao seu estado normal. Cada personagem começa criança e cresce até a vida adulta. São três raças iniciais: Sayajins, Nameks e Humanos, todas personalizáveis. Entre as ações possíveis do game estão a procura por Esferas do Dragão e a interação com personagens famosos da saga, além das habituais buscas para conseguir dinheiro e experiência. Algumas delas envolverão viagens do tempo, com a ajuda de Trunks, nas quais os jogadores participarão de eventos clássicos ocorridos na série original.

Akira Toriyama, criador da série, está ajudando nos designs - e pelo novo trailer abaixo dá pra perceber que o trabalho está muito bem feito!





Michael Jackson em mangá.




Fabio Shin está preparando um livro que será lançado em 2010.
Ele promete divulgar imagens inéditas todo dia 29 de cada mês.

O brasileiro Fabio Shin divulgou nesta quarta (12) novas ilustrações de Michael Jackson em mangá que serão publicadas em um livro no próximo ano.

“Anime ao Extremo 3” divulga a cultura oriental mais uma vez em Macapá

Voltado a um público exigente e em constate evolução tecnológica, os eventos de anime envolvem jogos eletrônicos e meios de comunicação massiva

Anime. Você sabe o que significa? É o nome usado para se referir a qualquer produto de animação ou desenhos animados produzido no Japão. Os animes apresentam características bastante distintas, como o uso de uma direção de arte ágil, enquadramentos ousados, muito movimento de cena e a abordagem de temas variados, como por exemplo, ficção científica, aventura, terror, infantil e romance. Essa mistura do moderno com o cultural nunca foi tão bem aceita por adolescentes, jovens e adultos.

De acordo com o coordenador geral do Anime ao Extremo 3, Fábio Juarez, alguns animes possuem sua versão em mangá, os quadrinhos japoneses. “Mangá quer dizer ‘figuras irresponsáveis’, pelo humor e espirituosidade nelas contidas e em suas situações, desenvolvidas mais tarde numa estrutura de história em quadrinhos”, explicou.

Os animes e os mangás se destacam principalmente por seus olhos geralmente muito grandes, bem definidos, redondos ou rasgados, cheios de brilho e muitas vezes com cores chamativas, para que, desta forma, possam conferir mais emoção aos seus personagens.

E essa mística e profunda cultura oriental possui muitos admiradores em Macapá. Por isso, nos dias 5 e 6 de setembro, o Anime Club promove a terceira edição do Anime ao Extremo, no Teatro das Bacabeiras, das 14h às 22h. Estão programadas projeções de vídeos, exposição de stands, campeonatos de vídeo game e card game, palestras, fórum de debates, workshops e a apresentação da Banda BANKAI para o encerramento do evento após o tradicional concurso de cosplay, onde os amantes do anime de vestem iguais aos seus personagens favoritos.

Para este concurso de fantasias a premiação será de R$ 500 e um Nintendo DS (vídeo game oferecido pelo Consulado do Japão de Belém) para o 1º Lugar, de R$ 300 para o 2º e de R$ 200 para o 3º colocado. As performances serão avaliadas por um especializado corpo de jurados, uma integrante do Consulado do Japão estará presente.

Os demais campeonatos promovidos durante a programação também terão prêmios aos vencedores. Além das disputas haverá o sorteio de um Nintendo WII, no dia 5 e de um PlayStation 3, no dia 6. A cada R$ 5,00 consumidos nos stands o visitante ganhará um cupom para participar dos sorteios.

A inscrição para o evento custará R$ 30 a inteira, e R$ 15 a meia. A idade mínima para permanecer no evento desacompanhado dos pais, depois das 18h, é de 14 anos. Os participantes serão identificados com pulseiras para garantir o livre acesso a todas as áreas do evento.

O Anime Club busca popularizar o Anime e a cultura pop no Estado do Amapá. “Nossa intenção é tornar acessível os acervos arrecadados com custo mínimo, promover a interação sócio-cultural entre fãs e incentivar as mídias ao potencial econômico e cultural deste seguimento”, enfatizou o coordenador geral.

Durante a programação é esperada a circulação média de 800 a 1.000 pessoas por dia.

O Anime Club Macapá atua no Estado há quatro anos e para a organização dos três eventos que promove por ano conta com o apoio de clubes e lojas como: Manicomics, Supermídia Informática e Suprimentos e Amapanime.